quinta-feira, 15 de julho de 2010

NACA-FIA é criticada por ser parcial em avaliações de falsas denúncias

No Rio de Janeiro há uma instituição que se diz "de proteção à criança e ao adolescente", mas que na verdade existe para prejudicar o trabalho sério de outros profissionais, a vida de genitores que são alvos de falsas denúncias de abuso sexual e as crianças envolvidas nestas acusações: a NACA-FIA. A instituição foi criticada abertamente numa decisão judicial dada pelo desembargador Celso Ferreira Filho, da 15ª Câmara Cível do TJ-RJ, por sua conduta parcial nos processos de avaliação de crianças possivelmente abusadas, onde as profissionais (psicólogas, assistentes sociais e advogadas) só dão ouvidos à acusação, procurando de todas as formas, inclusive distorcendo fatos e ignorando provas favoráveis ao acusado, fazer a falsa denúncia se materializar como verdadeira, chegando ao absurdo de remeter impressões acusatórias sobre o denunciado, que não foi ouvido.

No conhecido documentário sobre alienação parental A MORTE INVENTADA, do cineasta Alan Minas, há o caso absurdo de falsa denúncia de abuso sexual que envolveu a família do Sr. Hélio Penha, quando seu filho foi acusado pela ex-namorada de abusar sexualmente da filha de três anos de idade na época. A mãe saiu de outro município para vir fazer a denúncia na NACA-FIA e na 1ª Vara da Infância e Juventude da cidade do Rio de Janeiro (curiosamente, única entidade judicial que dá credibilidade à instituição). A genitora desonesta conseguiu um laudo em curtíssimo tempo feito por uma psicóloga que sequer ouviu o pai acusado (conforme de praxe), porém fez afirmações que indicavam que este, e até sua família, eram pedófilos em potencial. Juízes da 1ª Vara da Infância e Juventude carioca aceitaram o laudo como autêntico e durante quatro anos a vida desta família foi um verdadeiro inferno.

Assistindo ao emocionante depoimento do Sr. Hélio no documentário podemos ter um pouco da noção de como a incompetência, a má fé e a falta de comprometimento ético e moral de toda uma instituição e suas pseudo-profissionais podem arrasar uma família e uma infância _ a menina, hoje com onze anos, faz tratamento psicológico.

A sorte da família Penha foi que, para afastar mais ainda a criança da família paterna, a genitora se mudou do Rio de Janeiro. O processo foi então deprecado para a nova comarca, onde a juíza, com uma postura mais séria e responsável sobre o caso, pediu que nova avaliação do quadro familiar fosse feita pelo competente Departamento de Psicologia da UERJ, que com um estudo mais aprofundado, criterioso e imparcial trouxe a verdade aos fatos: genitora = alienadora e insana; pai = inocente!

Em 2008, a psicóloga da instituição que atuou neste caso foi julgada e punida pelo Conselho de Ética do CRP-RJ. No mesmo dia, ela foi punida novamente por situação semelhante que fez uma mãe, acusada falsamente de abuso, perder os contatos com o filho.

Infelizmente, a entidade NACA-FIA, a qual um desembargador critica abertamente por sua parcialidade e despreparo, que já teve psicólogas punidas (sabe-se que recentemente há processo ético aberto contra outra falsa profissional) continua atuando preocupada somente em fazer números de abuso para justificar sua torpe atuação; fazendo novas vítimas com sua negligência e desonestidade, inclusive aquelas que a instituição GANHA para defender: a criança.

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